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domingo, 12 de fevereiro de 2012

TJ-SP decide manter em liberdade empresários acusados de matar campeão de jiu-jítsu em Campinas


O Tribunal de Justiça de São Paulo manteve em liberdade, nesta terça-feira (7), os empresários Adriane Aparecida Pereira Diniz Ignácio de Souza e Fabrício Narciso Rodrigues da Silva. Eles respondem a ação penal por atropelar e matar, durante um racha, o campeão de jiu-jítsu Kaio César Alves Muniz Ribeiro. O crime ocorreu em novembro, na cidade de Campinas (93 km de SP). Os dois foram presos em flagrante e soltos após pagarem fiança.
 
Adriane dirigia um Audi A3, e Fabrício, um Camaro. Segundo a polícia, eles estavam embriagados. A vítima, de 23 anos, tinha acabado de sair da casa da namorada. Ribeiro estava na calçada, em frente a um orelhão, quando foi atingido pelo Audi, que, sem controle, derrubou um muro e atingiu uma loja de carros e o jardim de uma casa. O lutador de jiu-jítsu foi prensado contra o portão e, após três paradas cardíacas, não sobreviveu.
No julgamento desta terça, a 16ª Câmara Criminal manteve a liminar do desembargador Alberto Mariz de Oliveira. Ele havia concedido, antecipadamente, o direito aos acusados de responder o processo em liberdade mediante o pagamento de fiança. Adriane teve de pagar R$ 109 mil, e Fabrício, R$ 163 mil.
O desembargador, em conversa com a reportagem do UOL, disse que não via motivos para suspender a liminar e levar os acusados de volta à prisão. Segundo Mariz, os estados de comoção social e de indignação popular, motivados pela repercussão do acidente, não podem, por si só, justificar a decretação da prisão cautelar.
Adriane Aparecida e o empresário Fabrício Narciso negam que estivesse participando de um racha. Segundo o advogado José Pedro Said Junior, defensor da empresária, “Ela nem tem perfil para isso”. Agora, o processo criminal segue seu rumo normal, na Justiça de Campinas.

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