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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Caro amigo judiciário :
Acreditamos seja do conhecimento de todos os rídículos ataques perpetrados novamente pelo sindicato pelego às iniciativas de organização trabalhista dos integrantes de nossa categoria.
Mesmo sem divulgar a quantos de nós pretendem representar ( estimamos que não possuem sequer 200 sindicalizados ), lançam-se furiosamente a Justiça Trabalhista na vã e desesperada tentativa de barrar a criação de sindicatos sérios e comprometidos com as bases que os criaram. Sabedores que a derrota judicial e política é inevitável - os próprios servidores judiciários os rejeitam desde sempre, o sindicato amarelão, notóriamente ávido por vantagens fáceis e dono de uma pança sem fundos , optou por golpear os seus próprios associados desperdiçando o dinheiro dos mesmos em ações judiciais que sabidamente não serão suficientes para nos fazer calar. Descaradamente divulgam texto e conclusões distorcidas da própria decisão judicial tomada em primeira instância, da qual respeitosamente discordamos.
Existimos, optamos por tal condição e dela não abriremos mãos.
Sabemos que estamos do lado certo - ao lado dos judiciários.
Mais, parabenizamos cada um dos demais sete sindicatos já criados pelo interior do nosso estado com os quais , estamos convictos, haveremos de escrever a melhor página de nossa história na esfera do Poder Judiciário do Estado de São Paulo.
Uma história que está a ser escrita de forma limpa, democrática, aberta e sensível às questões que afligem a cada um dos funcionários deste tribunal - precisamente o que se esperava e jamais foi sequer tentado pelo sindicato capacho da magistratura.O sindicato sem assembléias, sem história, sem fotos, sem raízes, sem comando cujos dirigentes, ora omissos, ora fujões, sequer se dispõem a capitanear uma greve ... como vimos novamente em 2010. Um "sindicato" que não dedicou uma única linha sequer em seu sítio on-line à situação dos nove companheiros que o patronato ao qual jaz ajoelhado pretende processar por ato vinculado à greve do ano pretérito - ato que talvez o amarelão sequer soube que ocorreu posto que escondido sob as cobertas enquanto estávamos na praça em nome de todos, grevistas e não grevistas.
Seguiremos firmes até o ansiado sindicato único.
Gostaríamos ainda de tecer outras considerações - não obstante a ASSOJUBS, associação irmã com a qual comungamos inúmeros interesses políticos , falou bem e suficientemente em seu comunicado, o qual tomamos a liberdade de divulgar em nosso blog , e ainda em e.mails aos nossos atuais 500 sindicalizados.
Entretanto se o amigo tiver interesse em saber um pouco mais quanto ao modus operandi e caráter do "sindicato" inimigo do funcionário judiciário ( mas desde sempre amigo do malfadado imposto sindical, prática contra a qual nos insurgimos formalmente como é de conhecimento de todos ) tome coragem, respire fundo e consulte o sítio on-line daquele agrupamento.
Alertamos que as possíveis náuseas correrão por sua conta e risco ...

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A Assojubs vem a publico responder e esclarecer o falacioso “informativo” do Sindicato União.
Saudações aos que tem coragem!
1 – A Assojubs foi uma das primeiras entidades representativas dos judiciários a defender, com ações práticas, a unificação das lutas da categoria, a partir das propostas defendidas e aprovadas pela plenária do I Encontro Estadual dos Servidores do Judiciário, realizado em Santos, em 2007. Até então aconteciam reuniões periódicas das entidades do judiciário, porém, durante a Campanha Salarial, cada uma defendia uma pauta diferente e índices de reposições salariais diferenciados, o que sempre entendemos que prejudicava a categoria.
2 – Defendemos a unificação das lutas, mesmo conhecendo as grandes divergências ideológicas e de atuação entre as entidades e que tais diferenças talvez sejam insanáveis a curto prazo, por exemplo, jamais concordamos com práticas antidemocráticas e acordos de bastidores com os patrões como bem ao gosto dos pelegos sindicais que nos atacam e que há mais de 20 anos se dedicam a parasitar a categoria, verdadeiros sanguessugas, o que resultou em uma organização fragmentada e dispersa, cujos mais evidentes sinais, ao longo da dinastia sindical pelega, são a contínua defasagem salarial e as péssimas condições de trabalho.
3 - A força e a capacidade de luta da Assojubs estão demonstradas pela sua história e principalmente pela sua atuação em defesa da categoria, na esfera jurídica e em todos os movimentos reivindicativos, passando principalmente pelas greves de 2001, 2004 e 2010, as maiores e mais fortes da categoria. Em 2010, inclusive, a Assojubs foi, reconhecidamente pela categoria, a segunda entidade que mais mobilizou trabalhadores durante os 127 dias de greve, e ousamos dizer que, em proporção ao número de associados, a que mais mobilizou, aglutinou e investiu na organização de suas bases entre toda a categoria.
4 - Estivemos presentes em todos os momentos da greve de 2010, em todas as frentes, inclusive as mais fortes e combativas manifestações, sempre com uma atuação democrática e classista, respeitando as decisões coletivas. Nossos representantes sempre foram respeitados por isso e somamos forças junto a outras entidades lutadoras e comprometidas com a categoria. Nunca fomos vaiados ou xingados pela categoria nos palanques, atos, assembleias e reuniões durante o movimento, ao contrário do déspota que nos ataca. Não fugimos da greve com medo da multa imposta pelo patrão - injusta é verdade - porém, um sindicato que de fato lutasse e defendesse a categoria jamais abandonaria os trabalhadores na praça e na rua, publicando edital em jornal, sem consultar a categoria, no qual obedece à ordem do patrão e confessa a fuga com medo de multas financeiras.
5- A Assojubs possui um estatuto democrático e participativo e seus dirigentes o seguem à risca e de forma pública, sem viradas de mesa e outras tramóias. Por estatuto, os cargos eletivos da Assojubs são limitados a quatro mandatos consecutivos de dois anos, sendo que o de presidente é limitado a apenas uma reeleição consecutiva. Nosso estatuto é público e está disponível em nosso site.
6 - O “sindicato” que nos ataca de forma mentirosa e grosseira, talvez tenha vergonha do seu, pois nele não há limites para reeleições consecutivas, fora outras aberrações que impedem e constrangem a participação plena da categoria e dos sindicalizados, uma forma clara de se perpetuar no cargo, o que explica porque tão indesejáveis figuras entre os servidores seguem agarrados como carrapatos à categoria, transformando o que deveria ser uma organização de luta em uma coisa podre e imprestável. Deveriam explicar porque realizam as assembleias anuais do “sindicato” em Lins, há mais de 500 km da Capital, recomendando aos servidores interessados em participar que “se cotizem” (se virem!) para arrumar transporte.
7 - Boa parte dos associados e todos os diretores e delegados da Assojubs, frise-se bem, todos, sem exceção, participaram ativa e combativamente da greve de 2010 lutando ao lado da categoria e dos companheiros de todo o Estado, ao contrário dos “diretores do sindicato”, os quais não se tem notícia de que tenham participado do movimento, com exceção de dois afastados para mandato “sindical” (isso claro, antes da fuga em que se borraram de medo).
8 - A Assojubs aplaude e se congratula com todas as iniciativas para democratizar a representação sindical da categoria e fortalecer nossas lutas e deseja um caminho vitorioso para todos os oito sindicatos representativos recém criados pela categoria em todo o Estado, uma clara demonstração da categoria de que não suporta mais o grande peso dos pelegos que se aproveitam dos trabalhadores. Alguns diretores da Assojubs e muitos dos seus associados participam do Sintrajus – Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário da Baixada Santista, Litoral e Vale do Ribeira, e o fazem no uso de seus direitos constitucionais, de livre manifestação, de livre associação, e do sagrado direito dos trabalhadores de escolherem livremente sua representação sindical. A entidade, no entanto, não possui nenhum vínculo legal, tampouco organiza ou financia qualquer atividade que não esteja dentro de suas atribuições estatutárias.
9 - Ainda assim, a Assojubs foi vítima de uma tentativa oportunista e malfadada do Sindicato União que tentou na Justiça do Trabalho obter três absurdas indenizações de R$ 500 mil cada, sob a esdrúxula alegação de que foi a Assojubs quem criou o Sintrajus, como se a categoria não tivesse motivos mais que suficientes para querer se libertar dos falsos representantes e precisasse de um tutor. Lógico, o Sintrajus, recém-criado, apesar de já possuir segundo suas informações mais de 500 sindicalizados, não teria fundos suficientes para saciar a ganância dos pelegos por mais dinheiro em seus desvairados pedidos de indenização.
10 – Aliás, a Justiça do Trabalho negou todos os pedidos de indenização, contra a Assojubs e também contra o Sintrajus (eram menores claro, R$ 30 mil cada), negou o encaminhamentos de ofícios e proferiu uma decisão contrária somente a forma de criação do sindicato, pois entendeu que a dissociação é possível apenas apontando que a assembleia para tal deveria ocorrer dentro do próprio “sindicato”, o que para a vontade soberana e constitucional dos trabalhadores é inviável pois esse que existe é rejeitado pela categoria. Sobre essa parte da decisão da Justiça do Trabalho de Santos - a qual a Assojubs se solidariza com o Sintrajus no entendimento que é equivocada -, cabe recurso ao Sintrajus, que certamente saberá usá-lo. Desejamos boa luta e oferecemos nosso apoio político ao Sintrajus para que em outra esfera jurídica seja vitorioso, para o bem da categoria.
11 - Em 2011 a Assojubs se manifestou prontamente e organizou ações jurídicas e políticas para evitar a cobrança do imposto sindical de seus associados em função da petição interposta junto ao Tribunal de Justiça pela CSPB (Confederação dos Servidores Públicos do Brasil), da qual o Sindicato União é filiado e seu presidente, inclusive, participa da direção nacional dessa confederação. A Assojubs não faz parte da CSPB e fez tudo o que estava ao seu alcance para evitar a cobrança dos servidores associados. O Sindicato União silenciou. Aliás, a bronca do sindicato contra a Assojubs é justamente pelo nosso posicionamento contrário ao imposto sindical. Perceba: eles não são contra o imposto sindical, o temor e desespero deles é ter que dividir o imposto com outros sindicatos.
12 - Quem mais uma vez atrapalha a categoria neste momento é o Sindicato União, que peticionou ao TJ exigindo ser, através do papel, o único representante da categoria e que o TJ discuta as questões dos judiciários apenas com ele. Não possuem a representatividade de fato da categoria, não estão lado a lado com os trabalhadores nas lutas, então, se apegam ao formalismo e a burocracia pedindo de joelhos ao patrão que lhes confira essa representação que não possuem junto à categoria. Graças a essa petição, que está em análise no Tribunal, tardará ainda mais para que possamos discutir assuntos urgentes como as defasagens salariais retroativas, acumuladas e devidas, além de um caso urgente e seríssimo que é o rompimento do acordo de dissídio coletivo por parte do TJ tentando punir companheiros grevistas.
13 - Por último, o tom jocoso do sindicato contra a região da sede da Assojubs, a Baixada Santista, e as ironias com símbolos praianos e caiçaras apenas demonstram o preconceito da direção do Sindicato União contra os servidores que trabalham e vivem no Litoral Paulista, região historicamente marcada pela participação, de vanguarda, nas lutas mais democráticas de nosso país. Mais uma prova de que a categoria, em todas as regiões do estado, deve mesmo se unir e lutar pelo direito constitucional de escolher seus representantes e sua representatividade.
A Assojubs não foge à luta. Nunca.

Até a vitória. Sempre.

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