Festa retroativa ?
TRF-3: sessão de posse em fevereiro e ”cerimônia comemorativa de posse” em abril
A escolha dos dirigentes de tribunais é uma praxe, ocorre a cada dois
anos num processo de seleção limitada, sem o voto dos juízes de
primeira instância, e, em geral, sem surpresas.
No STF, há um rodízio. A eleição sempre indica para a presidência,
por ordem de chegada, aquele que ainda não exerceu o cargo. O processo
só é repetido se todos já tiverem exercido a presidência. Nos demais
tribunais, são elegíveis apenas os mais antigos, na mesma quantidade de
cargos em disputa, excluídos os que já tenham exercido cargo de direção.
Em princípio, nada haveria a comemorar, pois se trata de procedimento
administrativo, alternância burocrática no comando das Cortes.
No último dia 17 de fevereiro, o Tribunal Regional Federal da 3ª
Região realizou, em sessão extraordinária, a posse de seus dirigentes
para o biênio 2012-2014: Newton De Lucca (presidente), Salette
Nascimento (vice) e Fábio Prieto (corregedor).
Segundo informativo do tribunal, “prestigiaram a cerimônia, dentre
outras autoridades, o deputado federal Arnaldo Faria de Sá,
representando da Câmara dos Deputados; a vice-prefeita e secretária de
Assistência Social do Município de São Paulo Alda Marco Antônio; o
secretário municipal dos Negócios Jurídicos, Cláudio Lembo,
representando o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab; a chefe da
Procuradoria Regional da República da 3ª Região, Luiza Cristina Fonseca
Frischeisen; o secretário-geral da Ordem dos Advogados do Brasil-Seção
São Paulo, Braz Martins Neto, representando o presidente da entidade,
Luiz Flávio Borges D’Urso”.
No próximo dia 2 de abril, o TRF-3 realizará a “cerimônia
comemorativa de posse” dos novos dirigentes da Corte, no Teatro
Municipal de São Paulo.
Como já houve a cerimônia oficial de posse, o cidadão comum deve
ficar sem saber a razão da solenidade, seus custos e o que, afinal,
estão comemorando.
Um comentário:
Eles, todos eles, não se cansam de comemorar..afinal, é uma grana e tto! Isso é q os d+ mortais não enxergam.
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