"Devemos preservar a dignidade e a honradez do ser humano, mas despida da roupagem burguesa. Que a burguesia impõe seu modo de produção e vida é fato, mas também é fato que a sociedade civil cada vez mais o repudia como o único e possível"
Por Ari de Oliveira Zenha
Na sociedade capitalista a classe
detentora do poder econômico e político, a burguesia globalizada,
empanturra-se no frenesi de sua existência sem nenhum sentido humano
e engrandecedor para os homenns
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Sua obsessão pela acumulação,
exploração e reprodução do capital e de poder, nacional e global,
parece não ter fim. Ela já está levando o mundo à beira de um
abismo em todos os sentidos e limites que jamais os clássicos da
economia política crítica puderam imaginar. Estamos participando
deste descalabro aniquilante, desumanizador, alienante e
desintegrador da sociedade globalizada.
Vestida, ou melhor, despida das suas
vestes “deslumbrantes” e “encantadoras”, ela tenta realizar,
e na grande maioria das vezes têm conseguido colocar todo o seu
arsenal mesquinho e hipócrita de seu existir, como o único possível
e alcançável por toda a sociedade.
O manto que a encobre é o mesmo que, às avessas, encobre bilhões de seres humanos na mais absoluta miséria e sofrimento.
O manto que a encobre é o mesmo que, às avessas, encobre bilhões de seres humanos na mais absoluta miséria e sofrimento.
Estrutura
É de se perguntar: será que o modo
de exploração e de produção do capital que tem levado há séculos
a humanidade a buscar uma existência digna, de uma sociedade
solidária, harmônica e socialmente justa poderá passar a ser real
tendo como sustentação – base – esta estrutura de produção? A
realidade histórica e concreta nos tem mostrado que o capitalismo só
conseguiu estabelecer uma relação econômica-social-política no
mundo edificando um domínio em que o que prepondera é a injustiça,
a exploração, a desumanização, a alienação do homem não só
diante de si mesmo como em suas relações social, econômica e
política.
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Novo Rumo
Devemos preservar a dignidade e a
honradez do ser humano, mas despida da roupagem burguesa.
Que a burguesia impõe seu modo de
produção e vida é fato, mas também é fato que a sociedade civil
cada vez mais o repudia como o único e possível.
Temos alternativas, temos soluções
que estão ao nosso alcance e que dependem do aprofundamento e
ampliação das relações democráticas e da organização da
sociedade civil para a superação deste modo de produção, que foi
instituída histórica e concretamente e pode ser superado também
historicamente pela sociedade consciente e organizada.
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