De Joaquim Falcão, professor de Direito Constitucional da FGV-RJ, em artigo na Folha, neste domingo (18/3), sob o título “A força política da ética”:
(…)
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Combater a anemia do poder público implica restaurar o vigor de
sua legitimidade. Este é, por exemplo, um desafio do Judiciário, maior
do que a disputa entre associações de magistrados e o Conselho Nacional
de Justiça. Ou de ministros do Supremo entre si. Trata-se de provar à
opinião pública que algumas autoridades judiciais não usam a
administração da justiça, que é bem público, como bem privado. Como
provar?
Aplicar a força normativa da lei individualmente é necessário,
mas insuficiente. A opinião pública está indignada é a com a cultura de
pagamentos benevolentes, mesmo que aparentemente legais e de boa fé, das
administrações passadas, por exemplo, do Tribunal de Justiça de São
Paulo. Mais do que com magistrados determinados.
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