Num mundo novamente marcado por militarização, xenofobia
e arrogância imperial, vale examinar de perto origens da I Guerra
Mundial, que já completou um século
Por David P Goldman | Tradução Vila Vudu | Imagem: John Singer Sargent, Gassed
Nenhum desastre na história do mundo foi mais previsível nem de preparação mais demorada. O grande romance de Robert Musil, O homem sem qualidades,[1] mostra
a elite vienense nos meses antes da guerra, com suas preocupações
pequenas, sem se dar conta de que o mundo dela estava às vésperas de
sumir. É o maior antirromance europeu, porque a premissa
autorreferencial – os protagonistas não sabem o que todos os leitores
sabem – impede que o romance tenha fim. Não há escolhas certas, porque
nada pode impedir que aquele mundo-bolha exploda. Depois de Musil –
meta-Musil, por assim dizer – vem a grande evacuação. O romance é
considerado obra-prima no mundo de língua alemã. Poucos norte-americanos
o conhecem e, dentre esses, ainda menos são os que compreendem o
romance.
Agora, quando se aproxima o 100º aniversário da 1ª Guerra Mundial,
ouviremos número infindável de variações de lamentos pela Civilização
Ocidental. Todos dirão mais ou menos o seguinte: no auge de sua
prosperidade, de descobertas científicas e de realizações de grande
arte, as nações europeias, de repente, inexplicavelmente, mergulharam em
massacres mútuos e prepararam o terreno para o grande massacre que
viria, de 1939 a 1945. Nada disso. Está errado, simplesmente errado.
A Europa já fizera a mesma coisa antes, por duas vezes: primeiro, na
Guerra dos 30 Anos, de 1618-1648; e depois, outra vez, nas Guerras
Napoleônicas, de 1797-1814.
As baixas francesas nas Guerras Napoleônicas foram comparáveis às
da 1ª Guerra Mundial, em relação à população. A França perdeu de 1,4 a
1,7 milhões de homens, sob Napoleão, de uma população total de 29
milhões. Tipicamente, no século 18, homens de 17-49 anos constituíam 1/5
da população. O total de contingente militar humano da França
napoleônica era de menos de 6 milhões de homens, o que significa que as
baixas alcançaram 23-28% do total da população masculina ativa, mais do
que na 1ª Guerra Mundial. Muitos mais de outras nações também morreram;
dos 500 mil soldados do exército poliglota de Napoleão que marchou para a
Rússia em junho de 1812, só 16 mil voltaram.
Os eventos de 1914-1939, como Winston Churchill disse bem, foram “uma
segunda Guerra dos 30 Anos”. De fato, a primeira Guerra dos 30 Anos
foi, em vários sentidos, pior. Matou quase metade da população da Europa
Central e deixou vazias grandes áreas da Espanha e da França.
Obnubilados como somos pela ideia de Progresso, do Iluminismo,
rapidamente apagamos o precedente de nossos próprios problemas. Na
leitura ‘das Luzes’, a Guerra dos 30 anos foi conflito religioso, a
última orgia de sangue da superstição medieval, antes que a Idade da
Razão varresse de vez as teias do fanatismo. É absolutamente falso:
depois da revolta inicial, abortada, dos Protestantes da Boêmia contra o
Império Austríaco, a Guerra dos 30 Anos tornou-se conflito
franco-espanhol, luta de fanáticos dos dois lados, que acreditavam que a
respectiva nação teria sido escolhida por Deus para ser agente Dele na
Terra. Foi guerra religiosa, afinal de contas, mas guerra entre duas
leituras nacionalistas pervertidas do cristianismo católico. A mesma
megalomania etnocêntrica impeliu as nações da Europa na direção de 1914.
A guerra poderia ter sido evitada, afinal; e montar cenários nos
quais teria sido evitada é uma espécie de prática artesanal doméstica,
para historiadores. Esses cenários são mal disfarçadas “lições” de
política para o presente. Sou autor de um livro desses, de cenário em
que a guerra seria evitada, a saber, uma guerra alemã preventiva contra a
França durante a Primeira Crise do Marrocos de 1906 (vide Why war comes when no one wants it, Asia Times Online, 2/5/2006).
As causas objetivas da guerra são bem conhecidas e infindavelmente
analisadas. A Alemanha tinha a economia e população que mais rapidamente
cresciam; os rivais, para conter sua influência, a cercaram.
– Com a população estagnada, a França não poderia esperar
reconquistar para si as províncias da Alsácia e Lorena, que perdera para
a Alemanha em 1870 – nem vencer qualquer guerra futura, a menos que
fosse guerra imediata. Da paridade em meados do século 19, em 1914 a
população alemã já era 1,5 vezes maior que a da França.
– A Alemanha não poderia concentrar seu exército num ataque esmagador
contra a França, se esperasse até a Rússia ter construído sua rede
ferroviária interna.
– O Império Austro-Húngaro não conseguiria manter as etnias
fracionadas em seu interior, sem castigar a Sérvia. Não poderia garantir
direitos iguais aos sérvios, sem provocar os húngaros, que tinham
posição privilegiada; só restava suprimir os primeiros.
– A Rússia não poderia manter controle sobre a parte oeste
industrializada do império – Polônia, Ucrânia, os estados do Báltico e a
Finlândia – se a Áustria humilhasse seu aliado sérvio, e a Rússia
dependia dessas províncias para o grosso dos impostos que arrecadava.
– A Inglaterra não poderia manter o equilíbrio de poder na Europa, se a Alemanha esmagasse a França.
Nenhuma dessas potências conseguiria prosseguir sem encarar risco
existencial: no caso da França, uma posição enfraquecida, sem
esperanças, ante a Alemanha; no caso da Alemanha, uma eventual ameaça
por uma Rússia industrializada; no caso da Áustria, rompimento do
Império, por efeito de agitação eslavófila; no caso da Rússia, a perda
das províncias do oeste, que cairiam na órbita teutônica; e no caso da
Inglaterra, a irrelevância no continente, com desafio inevitável contra
seu poderio nos mares.
Há vários excelentes relatos dos eventos que levaram à eclosão da guerra em agosto de 1914, um mais recente dos quais é Os Sonâmbulos,
de Christopher Clark.[2] Cada um dos combatentes, de fato, dar-se-ia
melhor se conseguisse declinar dos combates. Mas isso significaria abrir
mão da reivindicação de superioridade nacional que motivara os
combates. Combateram, em outras palavras, não porque tivessem, no
sentido estrito da palavra, de combater, mas por causa do tipo de gente
que eram. Evan deixa implícito que não estariam raciocinando. Mas com o
quê, então, estariam sonhando?
Os europeus lutaram a Grande Guerra de 1914 para evitar
converterem-se no que são hoje. Mas, como o homem na história de
Somerset Maughan,[3] que tinha encontro com a morte em Samarra, deram um
jeito de apressar o encontro.
Ainda causa escândalo na Alemanha, que o maior romancista alemão do
século 20, Thomas Mann, tenha saudado com entusiasmo a chegada da
guerra. Tinha o “coração incendiado” na declaração de guerra, e
“sinto-me em triunfo com o colapso do odiado mundo da paz, com a
desgraça da corrompida ‘civilização’ mercantil-burguesa, eternamente
inimiga do heroísmo e do gênio.” Mann louvou o “indispensável papel,
como missionário”, da Alemanha; contrastou a Kultur alemã à mercenária Zivilisation ocidental.
Mann capturara o humor nacional. A Alemanha combateu a 1ª Guerra Mundial sob o estandarte da Kultur.
Em 1915, 93 dos principais intelectuais e artistas alemães assinaram
manifesto em que justificavam o clamor da Alemanha por guerra, em nome
da superioridade cultural. Esse é o cerne de uma fala de feia fama de
Hans Johst, autor de uma peça teatral de propaganda nazista, Schlageter,[4] apresentada
no aniversário de Hitler, depois de os nazistas terem chegado ao poder,
em 1933: “Quando ouço a palavra ‘cultura’, solto a trava da minha
pistola.” Entende-se, em geral, que essa fala mostraria que os nazistas
eram analfabetos, o que não é verdade; Hitler era pintor, mau pintor,
mas pintor; e amante da música. Na verdade, sempre manifestou rancor
contra o sacrifício inominável que o velho regime exigia, a serviço dos
velhos ideais.
Thomas Mann entusiasmava-se com a estética da guerra: as mesmas
qualidades e as mesmas atitudes que dão forma à arte dão forma à guerra.
Por estranho que soe, por mais que perturbe, Mann estava absolutamente
certo: a arte e a guerra exigem o mesmo irrestrito comprometimento
existencial.
Num artigo de 2010,[5] argumentei que isso ajuda a explicar por que
os israelenses tão frequentemente são músicos tão notáveis, os melhores
musicistas do mundo clássico. Não apenas herdaram muitos dos melhores
professores da Europa Central, mas, como nação, amam e buscam, muito
mais do que temem e rejeitam, o risco; e o que faz as grandes
interpretações musicais é um senso de risco. “Und setzet ihr nicht das Leben ein/Nie wird euch das Leben gewonnen sein” cantam
os soldados da cavalaria de Wallenstein, no drama de Schiller, de 1799,
sobre a Guerra dos 30 Anos: se você não aposta a própria vida, não
ganha a vida para você mesmo. Com a Alemanha destroçada em 1945, Mann
declarou então que a cultura alemã chegara ao fim. Esse é o ponto de seu
grande romance do pós-guerra, Doutor Fausto:[6] o
protagonista, Adrian Leverkuhn, enlouquece compondo uma cantata atonal
cujo objetivo é “retomar” a 9ª Sinfonia de Beethoven – para substituir
por aleatoriedade vazia, a harmonia ordenada do passado europeu.
Os asiáticos, que abraçaram em grandes números a música clássica
ocidental, devem estranhar muito que essa arte magnífica seja tão
negligenciada em suas terras de origem. A resposta é que nós, no
ocidente, nós todos, soltamos a trava da pistola quando ouvimos a
palavra “cultura”. A cultura harmoniosa, ordeira e otimista da Europa de
pré-1914 é carregada de lealdade à tradição, quer dizer: de atitudes
que nos levaram para as trincheiras. Desprezamos a cultura, porque
abominamos a autoridade, a tradição, a lealdade, quer dizer, virtudes
que os asiáticos ainda cultivam. Abominamos arte que exija de nós que
reconheçamos autoridade superior – do gênio subordinado à tradição, ao
precedente – e preferimos uma cultura popular que tudo nivelaria, com a
qual nós podemos nos identificar como supostos iguais (vide American Idolatry, Asia Times Online,
29/8/2006). Mas há uma dimensão da arte ocidental – a abertura para o
risco – que a maioria dos asiáticos tem muita dificuldade para entender.
O importante historiador católico George Weigel[7] observa que, em
1914, até o clericato católico “bebeu fundo no poço de um nacionalismo
que parecia além do alcance da crítica cristã moral. Assim, quando o
Colégio de Cardeais reuniu-se em setembro de 1914 para eleger um
sucessor do Papa Pio (…), o cardeal alemão Felix von Hartmann disse ao
cardeal belga Desiré Mercier “Espero que não tenhamos de falar de
guerra”, ao que Mercier respondeu de bate pronto: “E eu espero que não
tenhamos de falar de paz.”
Weigel cita o capelão alemão que cantava “Fúria sobre a Alemanha! Oh,
grande guerra santa da liberdade!”, e o bispo anglicano de Londres, que
conclamava os fiéis de sua congregação a matar alemães: “Matem-nos, não
matar por matar, mas matar para salvar o mundo; matar os bons, e também
os maus. Matar.” Weigel pensa que esse nacionalismo maligno tem raízes
no século anterior à 1ª Guerra Mundial. Não concordo. A megalomania da
“nação eleita” motivou franceses e espanhóis, os dois lados da Guerra
dos 30 Anos. Como escrevi em meu livro de 2011, How Civilizations Die (and Why Islam is Dying, Too) [Como as civilizações morrem (e por que o Islã também está morrendo)]:
“Não só os interesses temporais do estado francês, mas a crença apaixonada em que a França seria A Nação Eleita, motivaram Richelieu e Tremblay a prolongar as guerras religiosas dos anos 1620s por trinta anos, matando vasta proporção da população da Europa Central (…) Se a Guerra dos 30 Anos foi genuinamente guerra religiosa, de católicos contra protestantes, a França, como o mais poderoso país católico, deveria ter apoiado a Áustria católica. Mas a França não podia apoiar a demanda das dinastias Habsburgo austríaca e espanhola, que queriam o título imperial e o direito de representar a Cristandade. E a França, em vez de apoiar, decidiu arruinar a Áustria e a Espanha, para estabelecer-se ela mesma.
Como os franceses (…) a corte espanhola também acreditava que a Espanha era a nação escolhida por Deus como sua Procuradoria terrena. O monge e teórico político Juan de Salazar escreveu, em 1619, em seu tratado Politica Española que “os espanhóis foram eleitos para realizar o Novo Testamento assim como Israel foi eleita para realizar o Velho Testamento. Os milagres com que a Providência favoreceu a política espanhola confirmam essa analogia do povo espanhol com o povo judeu, de modo que a similaridade dos eventos em todas as épocas, e o modo singular como Deus manteve a escolha e o governo do povo espanhol, declaram que esse é o povo escolhido pela lei da graça, assim como o outro foi o escolhido antes, no tempo das escrituras (…) Daí se pode concluir, das atuais circunstâncias, como das sagradas Escrituras, que a monarquia espanhola perdurará por muitos séculos e será a última monarquia.” Segundo Stanley Payne, aí se vê “atitude não incomum na corte e em parte da elite de Castela.”
E adiante:
“A atormentada urgência de cada nação de ser ‘a escolhida’, experimentada na pele, começou com a primeira conversão de pagãos europeus; estava incorporada na Cristandade Europeia, na fundação. Cronistas cristãos põem os monarcas europeus recém batizados no papel de reis bíblicos; e suas nações, no papel da Israel bíblica. A primeira vez que se ouviu autoproclamação como ‘nação escolhida’ foi no auge da primeira das Idades das Trevas: do cronista do século 6º, São Gregório de Tours (538-594); e do clérigo ibérico do século 7º, Santo Isidoro de Sevilha.”
Os Santos Isidoro de Sevilha e Gregório de Tours foram, de certo modo, os Bialystock e Bloom,[8] da Idade das Trevas; os Produtores do show “a fundação da Europa”: venderam 100% do show a cada um e a todos os reizinhos. Não se pode culpar os produtores. Transmutar os invasores bárbaros que infestavam o arruinado império dos romanos em cristãos foi, talvez, o mais notável feito político de toda a história mundial, mas requereu muita lábia, que teria consequências assustadoras, chocantes, no longo prazo. Os restos das imundícies do velho paganismo europeu acumularam-se nos enroscados intestinos da Europa, até que os terríveis eventos de 1914-1945 puseram tudo para fora.”
A visão autenticamente católica de um império universal não conseguiu
impor-se, ela própria, sobre os reclamos mais tangíveis de sangue e
terra. Os europeus não lutaram as guerras de 1618, 1814 ou 1914 como
cristãos, mas como criptopagãos. Essa foi a discussão entre os críticos
judeus, de Heinrich Heine a Franz Rosenzweig e Siegmund Freud. Freud
escreveu:
“Não podemos esquecer que todos os povos que hoje se destacaram na prática do antissemitismo só se tornaram cristãos em tempos relativamente recentes, às vezes obrigados por compulsão sangrenta. Pode-se dizer que todos foram ‘mal batizados’ [tb ‘mal cristianizados’ (NTs)]; sob um fino verniz de cristianismo, permaneceram o que seus ancestrais sempre foram, barbaramente politeístas. Ainda não superaram o ressentimento e a rejeição que lhes inspira a nova religião, que foi imposta a eles; e que eles projetaram sobre a fonte da qual veio a eles o cristianismo.”[9]
Os homens não são moderados. Não somos tão diferentes de nossos pais
como gostamos de crer. Os europeus hedonistas, sem filhos, de hoje, são o
mesmo povo que lutou e morreu aos milhões pelo rei pelo país em 1618 ou
1814. Qualquer coisa pela qual valha a pena viver vale também que se
morra por ela; se não se consegue pensar em nada por que morreríamos,
implica que tampouco temos algo por que viver – exatamente como os
europeus de hoje. A Europa aprendeu por muito tempo que sangue e terra, Kultur e Grandeur,
eram itens pelos quais não valeria a pena lutar. Mas a Europa nada
encontrou, pelo qual viver, depois que rejeitou para sempre os deuses
nacionais de seu passado violento. Está morrendo de nervoso e tédio,
desgostosa do próprio passado e descuidosa do próprio futuro, sem querer
pôr filhos no mundo nem, que fosse, para assegurar a própria
sobrevivência por mais um século.
“Muito foi salvo”, escreveu um soldado da Grande Guerra, J R R
Tolkien, mas “muito tem agora de morrer.” Apesar de Hans Johst, a
cultura europeia não morrerá: como aconteceu com a guarda da cultura
grega clássica, que passou para as mãos de europeus, a arte europeia –
pelo menos, com certeza, sua música – passará para as mãos de asiáticos.
[1] MUSIL, Robert [1880-1942], O homem sem qualidades (1930-33-43), Nova Fronteira, 1978, trad. Lya Luft e Carlos Abbenseth, 2 vol., 786 pp (romance inacabado).
[2] CLARK, Christopher. Os sonâmbulos: como eclodiu a primeira guerra mundial, 1914. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
[3] “Encontro com a morte em Samarra”. É o trecho final de uma peça escrita por Somerset Maughan em 1932. Lê-se, em português, em http://warj.med.br/memo/samarra.asp [NTs].
[4] Sobre o personagem título, ver http://pt.wikipedia.org/wiki/Albert_Leo_Schlageter
[5] http://www.tabletmag.com/jewish-arts-and-culture/music/39787/pioneers
[6] MANN, Thomas [1875-1955]. Doutor Fausto (1947), Rio de Janeiro: Nova Fronteira, trad. Herbert Caro, s/d.
[7] http://www.firstthings.com/article/2014/05/the-great-war-revisited
[8] Referência aos personagens do filme The Producers, primeiro filme de Mel Brooks, de 1968 (Zero Mostel faz o papel de Max Bialystock, produtor de uma peça teatral; e Gene Wilder é Leo Bloom, seu secretário). Sobre o filme, ver http://en.wikipedia.org/wiki/The_Producers_(1968_film). Em português, lê-se alguma coisa (de segunda mão, em O Estado de S.Paulo, em 1969) sobre a peça teatral (“Os Produtores”) que foi montada no Brasil, http://cultura.estadao.com.br/noticias/artes,os-produtores-traz-humor-escrachado-de-mel-brooks,52249. Talvez ajude a entender a metáfora [NTs].
[9] FREUD, S. Moisés e o monoteísmo (1939 [1934-38]). In: Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago, 1976. v. XXIII.
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