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quarta-feira, 9 de julho de 2014

Sindicatos retomam campanhas salariais e prometem greves

Com a eliminação do Brasil, os sindicatos do país devem retomar as campanhas salariais, que provocaram paralisações dias antes da Copa, como a greve dos metroviários em São Paulo.
"As negociações salariais e possíveis paralisações foram pausadas com a Copa, mas devem voltar a ocorrer antes do calendário eleitoral", diz Miguel Torres, presidente da Força Sindical.
Neste segundo semestre, categorias como bancários, petroleiros e metalúrgicos começam suas campanhas salariais e devem fazer greves.
Na semana que vem, dirigentes dos metalúrgicos de São Paulo (ligados à Força Sindical) se reúnem para definir a campanha salarial.
José Maria de Almeida, candidato à Presidência pelo PSTU e um dos coordenadores da CSP (Central Sindical Popular), diz que novas paralisações devem ocorrer a partir de julho e que serão fortes.
"Há insatisfação com salários, com serviços públicos oferecidos e com os gastos feitos com a Copa", diz.
O fato é que, com a inflação mais elevada, os trabalhadores têm mais dificuldade para repor as perdas no bolso. Por essa razão, a tendência é que as paralisações aumentem, avaliam economistas e sindicalistas.
Além dos metalúrgicos, têxteis e comerciários de São Paulo devem antecipar a negociação com os patrões para evitar que o diálogo se arraste durante as eleições.
De acordo com Ricardo Patah, presidente da UGT, as incertezas sobre 2015 também impulsionam as negociações para garantir melhores reajustes neste ano.
CLAUDIA ROLLI
FOLHA DE SÃO PAULO

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