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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

EM DEFESA DO IAMSPE




A quinta-feira, 25 de fevereiro, foi de participação da Assojubs e do Sintrajus no Ato Público Em Defesa do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual, promovido pela Comissão Consultiva Mista (CCM) do Iamspe em frente ao Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), no Ibirapuera, São Paulo.
Junto ao ato público foi realizada uma Assembleia dos funcionários do Instituto, que estão na luta por melhores condições de trabalho e de salários.
A razão do Ato Público Em Defesa do Iamspe se deu por uma batalha histórica por parte de seus usuários e contribuintes: a paridade financeira dos 2% por parte do Governo ao Instituto e pela melhora, ampliação e descentralização do atendimento ao servidor público em todo Estado.
E m 2016 as entidades representativas do funcionalismo resolveram intensificar as manifestações por transparência e fiscalização no intuito de saber o quanto se gasta com o Iamspe e onde é investido o dinheiro da contribuição compulsória dos servidores, o montante de quase R$ 800 milhões arrecadados ao ano, que é administrado pelo Governo.Com bem lembrou Guilherme Nascimento, do Capesp (Centro Associativo dos Profissionais de Ensino do Estado de São Paulo), em seu pronunciamento durante o ato: "Entramos com os R$ 800 milhões e o Governo, que não colabora e sonega sua contrapartida, entra com o superintende [Latif Abrão Júnior], que é quem diz como vai ser gasto o dinheiro!".
"Lamentar foi ontem. A partir de hoje é ação", ressaltou Michel Iorio Gonçalves, presidente da Assojubs em sua fala. Para ele, o objetivo do ato foi o de conscientizar o usuário de que a mobilização é o caminho para se chegar às conquistas e resultados. "Temos que botar a boca no trombone, eles têm que nos ouvir!"
As reclamações acerca do atendimento na Baixada Santista e Litoral Sul são muitas. Há cada dia menos credenciados na rede de conveniados. "E não são apenas convênios para consultas, queremos poder fazer os procedimentos, dar continuidade ao tratamento", destacou Iorio, recordando que o prazo apresentado pela Superintendência do Instituto para a solução das demandas é abril. Rosângela dos Santos, diretora do Sintrajus, lembrou da situação caótica do Vale do Ribeira, cujo Ceama (Centro de Assistência Médico-Ambulatorial) foi fechado. Santos é o local mais próximo para atendimento, uma distância de "apenas" 350 km. "O usuário bate à porta de uma rede descredenciada e acaba pedindo socorro ao SUS [Sistema Único de Saúde] e sobrecarregando a rede".
Para a dirigente, essa discussão deve sair da sala de reuniões mensais da CCM e ser levada para todas as cidades do Estado. "Devemos estar atentos e combativos, permanecer perseverantes na luta!".
Vale lembrar que a Assojubs e o Sintrajus integram a Comissão Regional da Baixada Santista e Litoral Sul da CCM Iamspe, que conta ainda com representantes da Apeoesp, Apampesp, Capesp, Udemo e Afuse, todos presentes ao Ato Público Em Defesa do Instituto. 306ª Reunião Ordinária
Antes do Ato Público Em Defesa do Iamspe houve a 306° Reunião Ordinária da CCM, ocorrida no 1º andar do prédio da Administração do HSPE, debate mensal que trata dos problemas no atendimento prestado pelo Instituto e que conta com a participação de servidores e representantes de diferentes localidades do Estado.
Comissão Regional da Baixada Santista e Litoral Sul
Está agendada uma reunião da Comissão Regional da Baixada Santista e Litoral Sul da CCM Iamspe para o dia 1º de março, às 15 horas, na Câmara de Vereadores de Itanhaém. O fofo é tratar sobre a questão do atendimento na região. Servidor, participe dessa discussão!
TEXTOS E FOTOS: CAMILA MARQUES/ASSOJUBS

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