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sexta-feira, 10 de maio de 2013

Funcionários da Cidade Judiciária fazem protesto

Funcionários das varas cíveis de Campinas espalharam escadas em um dos corredores do prédio da Cidade Judiciária como forma de protesto contra as más condições dos equipamentos

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Escadas foram espalhadas pelos corredores depois que funcionária caiu de uma altura de três metros...
Foto: Érica Dezonne/AAN

Funcionários das varas cíveis de Campinas espalharam escadas em um dos corredores do prédio da Cidade Judiciária como forma de protesto contra as más condições dos equipamentos







Funcionários das varas cíveis de Campinas espalharam escadas em um dos corredores do prédio da Cidade Judiciária como forma de protesto contra as más condições dos equipamentos.

Nesta terça-feira (7), uma funcionária caiu de uma altura de três metros após a escada onde estava quebrar ao meio. A mulher foi levada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao hospital Beneficência Portuguesa, com fortes dores no abdômen e permanecia em observação.
A mulher identificada como Rosângela Domingues Mendes Pessoa é funcionária da 8ª Vara Cível e precisou utilizar o equipamento para ter acesso a processos em uma das prateleiras do departamento.

Segundo relato de colegas de trabalho que presenciaram o acidente, Rosângela caiu em cima da escada partida e sentia fortes dores.

A utilização das escadas no local é bastante intensa pelos funcionários das varas, já que as prateleiras que armazenam os processos chegam a alcançar quatro metros de altura.

A reclamação dos funcionários é que as escadas disponíveis são velhas, estão em mau estado e não são adequadas para o tipo de trabalho. Eles disseram que já relataram o problema ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), onde pediram uma adequação e substituição dos equipamentos. Porém, segundo eles, não foram atendidos.

A informação é negada pela diretoria da Cidade Judiciária que afirmou que nunca recebeu reclamação ou informação sobre o assunto, formal ou informalmente.


O protesto


Ao todo os funcionários das varas distribuíram 13 escadas pelo corredor C, onde ficam os guichês das 13 varas cíveis da cidade. Algumas foram colocadas abertas e outras fechadas e encostadas em pilares do local.

Em todas, foram afixados cartazes com os dizeres: "protesto pacífico em razão do acidente com uma colega da 8ª Vara Cível" . E, em algumas, cartazes alertavam sobre degraus quebrados e escadas com problemas.


Outro lado

O juiz e diretor da Cidade Judiciária, Luiz Antônio Alves Torrano, afirmou que desconhecia o problema e afirmou que pediu um levantamento dos equipamentos do local.

"Infelizmente o acidente aconteceu. Mas, não recebi nenhuma reclamação referente a isso. Só após a queda. Recebo outros tipos de pedidos, formal e informalmente, porém esse assunto nunca chegou até a mim", afirmou.

Ele disse também que as prateleiras vem de São Paulo e não tem como alterar o modelo. "Já começamos a fazer um levantamento dessas escadas e em breve serão substituídas. Lamento o que ocorreu e o que puder ser feito faremos."

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