Por Frederico Vasconcelos
A Folha informa que na próxima quinta-feira
(22/11) o ministro Joaquim Barbosa será homenageado pela posse como
presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça
com um jantar oferecido pela AMB (Associação dos Magistrados
Brasileiros), Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil) e
Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho).
Segundo o jornal, as entidades não divulgam o valor gasto com o
evento, que será em uma casa de festas de Brasília.
A recepção terá
coquetel e uma banda.
O “Correio Braziliense” informa que o coquetel, em uma casa
de festas no Setor de Clubes Sul, terá “refinado bufê, que inclui vinho e
uísque, e está orçada em pelo menos R$ 120 mil, podendo chegar à cifra
de R$ 150 mil”.
Segundo o jornal de Brasília, os custos vão ser divididos pelas três entidades representantes da magistratura.
Se pretende durante sua gestão à frente do STF e do CNJ inibir velhas
práticas pouco republicanas no Judiciário, o homenageado deveria exigir
que os anfitriões informassem se há recursos públicos ou patrocínios
privados para custear parte dos gastos, como já aconteceu em eventos
semelhantes.
A imagem das instituições perante sua excelência, o contribuinte, também é reforçada a partir de pequenos exemplos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário