Um juiz do Supremo Tribunal da Suécia pedala diariamente até a
estação ferroviária e toma o trem para chegar à Corte, em Estocolmo.
O presidente do Tribunal Regional Federal da 3ª Região, com sede em
São Paulo, tem à disposição um automóvel de luxo sueco (Volvo), com
motorista.
Reportagem de Cláudia Wallin, da Rede Bandeirantes, transmitida de
Estocolmo, revelou em outubro passado que o magistrado sueco, no topo da
carreira, não tem carro oficial, não tem motorista, e nem secretária
particular .
Não goza de imunidades. Não há foro privilegiado. Os juízes suecos
não moram em apartamentos funcionais, não recebem auxílio-moradia e nem
auxílio-saúde. Ganham salários entre R$ 12 mil e R$ 25 mil.
No Brasil, o teto salarial do Judiciário é de R$ 28.059,00 –que
corresponde ao subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal.
Os desembargadores do TRF-3 recebem auxílio-alimentação e assistência pré-escolar (até seis anos).
Os magistrados suecos são proibidos de aceitar viagens e presentes.
Segundo a assessoria de imprensa do tribunal, o Volvo S/80 ano 2005 é
de uso da presidência do TRF-3. Foi confiscado pela Receita Federal e
entregue ao tribunal em 2009. Ou seja, durante a gestão da então
presidente Marli Ferreira.
Ainda segundo a assessoria, três veículos Toyota Corolla XEI, ano
2009, adquiridos pelo tribunal, estão a serviço do corpo diretivo
(presidente, vice-presidente e corregedor). Ou seja, tendo à disposição
dois veículos oficiais, o presidente atual, Newton de Lucca, pode
representar o tribunal a bordo de um Volvo ou de um Toyota.
Os 52 veículos de transporte institucional destinam-se aos 43
desembargadores. Alguns ficam na reserva para suprir aqueles que se
encontram em manutenção e para transporte de ministros dos tribunais
superiores em visita à corte.
Essa frota institucional é formada por 17 GM Vectra SD (ano 2010), 9
veículos Ford Focus (2011) e 26 Peugeot 307 SD (anos 2008 e 2009).
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