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terça-feira, 31 de março de 2020

DITADURA NUNCA MAIS!

O Brasil vivenciava há exatos 56 anos o início de um período que deixou profundas marcas na sociedade até os dias atuais: um golpe militar, que iniciou o período de ditadura no país. Foram ao todo 21 anos de censura e perseguição política, que deixou muitos desaparecidos, mortos, torturados e exilados. Hoje, o vice-presidente da República, o general Hamilton Mourão, fez elogios a este período macabro em sua conta no Twitter. Ao contrário da fala de Mourão – que não será repercutida nesta página em respeito às famílias que tiveram parentes feridos e mortos – a Fenajud repudia o golpe de 1964 e seus defensores.
Para a Federação, ditadura não se comemora. O momento pede repúdio ao regime tão danoso que abriu feridas que ainda custam cicatrizar. A entidade alerta a sociedade para não trazermos de volta ao imaginário a possibilidade que permita e justifique práticas que produzam a dor, o sofrimento e a morte. A sociedade, já fragilizada por um momento de incertezas e dificuldades, não precisa de mais este incentivo ao ódio e à discriminação.
De acordo com o relatório da Comissão Nacional da Verdade (CNV) — que analisou a conduta do regime militar, a ditadura militar assassinou 423 pessoas e torturou mais de 20 mil. Os torturados iam desde militantes que lutavam pela democracia e pela livre manifestação de pensamento até pessoas que nada tinham a ver com a mobilização política, mas eram consideradas subversivas pelas mais diversas razões.
Diferente do que alguns possam defender, o Brasil do regime militar era um país atrasado, com altos índices de corrupção, com alta prevalência de miséria, fome e com péssimos índices de desenvolvimento social. A saúde era inviável.
Por fim, a coordenação colegiada da Fenajud ressalta seu compromisso de defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado Democrático, os direitos humanos e repudia qualquer forma de autoritarismo, e toda a história de repressão, perseguição e de violência que o golpe de 64 representou.

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