Pesquisar este blog

quarta-feira, 31 de maio de 2023

ASSEMBLEIA EXTRAORDINÁRIA

 


Uma Assembleia Extraordinária aconteceu na noite desta quarta, 31 de maio, de forma virtual, para avaliação das últimas ações realizadas pela Campanha Salarial 2023 e no intuito de realinhar nossa atuação para avançar.


Logo na abertura foi lida a resposta do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) ao ofício protocolado pelas entidades na segunda, 29 de maio, sobre o Comunicado 306/2023, solicitando aos juízes que identificassem os/as servidores/as participantes das paralisações (parcial e integral) realizadas nos dias 5 e 11 de maio.

O TJSP alegou que o Comunicado foi para fins do desconto decorrente de dia sem registro de ponto, ou de horas não trabalhadas por quem participou da paralisação com registro de ponto. E que não houve intuito sancionatório, posto ser reconhecido e respeitado o direito à greve por parte de serventuários/as públicos/as.


Por entender que o Comunicado teve conotação de assédio, intimidação e atitude antissindical, as entidades foram buscar explicações, na ida ao Palácio da Justiça, além de cobrar a efetiva implementação da mesa de negociação.

Avaliação

Mariana Pecci, secretária geral da Assojubs, fez um retrospecto das Campanha salarial até o momento, lembrando que já na reunião com o presidente, desembargador Ricardo Mair Anafe, em 28 de fevereiro, a perspectiva sobre a disposição do Tribunal em atender as reivindicações da categoria não foi positiva, um indício de como a tratativa seria difícil.


O TJSP não dá as respostas que os/as judiciários/as precisam, que constam na pauta de reivindicações. As ações deliberadas e realizadas foram importantes e a luta deve ser mantida. Mas é preciso dar passos mais radicais e pensar em greve, mesmo que não seja agora, pois é o instrumento que a categoria tem frente à inercia do Tribunal.

Pressão surte efeito

A pressão contra a atitude intimidatória do Tribunal em razão do Comunicado 306/2023 foi revista pelo Órgão, demonstrando que o caminho é esse e não devemos recuar. “É preciso continuar a luta sem arrego, o arrego tem que ser do Tribunal”, reforçou Luiz Milito, vice-presidente da Assojubs.


14/6 tem Assembleia Presencial

Em continuidade da mobilização, tem nova Assembleia Geral Presencial em 14 de junho, às 13 horas, na Praça João Mendes, região central de São Paulo. TEXTO: CAMILA MARQUES

Nenhum comentário: