Sindicato dos Servidores Públicos do Judiciário Estadual na Baixada Santista, Litoral e Vale do Ribeira do Estado de São Paulo
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sexta-feira, 31 de julho de 2020
REFORMA TRIBUTÁRIA
Mais uma Assembleia dos servidores é realizada
Mais uma Assembleia dos servidores foi realizada, de forma virtual, por aplicativo e transmissão em redes sociais, na manhã desta sexta-feira, 31 de julho. O objetivo foi o continuar com a discussão sobre a construção e organização da greve sanitária ou ambiental dos Judiciários.
A contextualização da dinâmica do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) para os novos funcionários e a população precisa ser difundida, de acordo com Fernanda Villas Boas, 1ª secretária da Assojubs. E que seria importante saber o posicionamento dos magistrados em relação à greve sanitária ou ambiental: “É necessário que se manifestem se concordam com a desigualdade de tratamento entre eles e os servidores, principalmente agora com o retorno presencial, em que vão receber EPI’s diferenciados”.
A responsabilidade do Tribunal foi novamente abordada por Catarina Lutfi Morgado, diretora de organização política e sindical da Assojubs, pois o Órgão segue sem o propósito de realizar os testes. Antes eram apenas os oficiais de justiça, assistentes sociais e psicólogos que estavam trabalhando, agora serão os escreventes a retornarem. Os casos já estão aparecendo e a dúvida que fica é o que o TJ vai fazer a respeito? “Nossa obrigação, como representante, é dizer ao servidor que o risco não passou e que o Tribunal não está cuidando dele”.
Regina Helena Assis, presidente da Assojubs, falou da repercussão da greve sanitária ou ambiental na Baixada Santista, inclusive na imprensa, e reforçou o apelo aos colegas para que repensem a adesão ao movimento, que foi aprovado pela falta de diálogo do TJ com as entidades, que não foram atendidas e nem tiveram as solicitações de reuniões para discutir a questão respondidas. “O maior perigo de contágio é no trânsito para os prédios, pois muitos servidores fazem uso do transporte coletivo”.
Ao final da Assembleia, a presença de Altino dos Prazeres, do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, que deu uma palavra em apoio à greve sanitária ou ambienta no Judiciário Paulista e se colocou à disposição dos servidores para auxiliar, inclusive, na divulgação do movimento. O dirigente ganhou as redes sociais essa semana pela resposta dada no Bom Dia São Paulo, da Rede Globo, quando o apresentador do matutino fez uma jogada para desqualificar a paralisação dos trabalhadores do metrô.
Ficou definido o seguinte ao final da Assembleia:
– Nova Assembleia virtual na quarta-feira, 5 de agosto, às 10 horas;
– Envio pelas entidades e servidores de cobrança, por e-mail, aos juízes assessores, para agendamento de reunião com a Presidência do TJ-SP;
– Juntar grupos para irem à entrada dos prédios dos fóruns na segunda e terça (3 e 4/7).
FONTE: ASSOJUBS
TJ-SP entrega peça orçamentária de 2021 do Judiciário paulista ao vice-governador
O presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, desembargador Geraldo Pinheiro Franco, entregou ao vice-governador do estado, Rodrigo Garcia, a peça orçamentária de 2021 do Judiciário paulista. Conforme apresentação feita aos membros do Órgão Especial, o pedido do tribunal é por R$ 19 bilhões — R$ 4,2 bilhões a menos que a proposta de 2020 e R$ 7 bilhões acima do orçamento deste ano.

Pinheiro Franco disse ao vice-governador que deseja que o orçamento seja analisado com os olhos de quem almeja uma justiça cada dia mais atuante e mais moderna e de quem tem clara noção da importância do Judiciário paulista. “Queremos um exame competente das reais necessidades do Judiciário. Não um mero exame de números. Não a aplicação fria de percentuais. Mas um exame que também reflita o respeito pela Corte, lembrando sempre que ela faz sua parte frente às dificuldades", afirmou.
O presidente também apresentou a real situação do tribunal, com déficit de R$ 600 milhões (R$ 300 milhões de 2019 e mais R$ 300 milhões projetados para 2020) e possibilidade de ultrapassar a marca de 6% de gastos com pessoal prevista na Lei de Responsabilidade Fiscal. Segundo Pinheiro Franco, as dificuldades são fruto de um orçamento inadequado para o exercício de 2020. Desde o início de sua gestão, em janeiro, o presidente já implantou três planos para reduzir os gastos da corte.
Ele também defendeu a preservação do Fundo Especial de Despesas tal como está previsto em lei, exclusivo para a finalidade de assegurar recursos para expansão e aperfeiçoamento da atividade jurisdicional, visando ampliar o acesso à Justiça, sem alterações. O presidente destacou, ainda, que o orçamento do Poder Judiciário contempla verba de "restritíssimo valor para investimento e custeio, tendo sido reduzido a esse título, no curso dos anos, em mais de 80%".
As reuniões para tratar de questões orçamentárias com o governo do estado têm acontecido desde o início do ano. O vice-governador, que participa de todos os encontros, inclusive a pedido de Pinheiro Franco, cumprimentou o Judiciário pelo esforço que tem feito durante a epidemia, com alta produtividade e a preservação da saúde pública, e também pelo "esforço orçamentário" para suportar as despesas.
Rodrigo Garcia também falou das dificuldades que se apresentam para o ano de 2021 em razão da queda da arrecadação e do Produto Interno Bruto (PIB). "Estamos vivendo o que nunca vivemos e tratando de assuntos que nunca tratamos", afirmou. A primeira proposta do governo foi de R$ 9,2 bilhões para o Judiciário paulista em 2021. O valor corresponde a 5,96% da receita corrente líquida do Estado. Em reunião com o governador João Doria, Pinheiro Franco deixou claro que o valor é insuficiente para administrar o tribunal.
"Como poder de Estado e com importância igual ao dos outros poderes, precisaríamos ser ouvidos com muita atenção quanto à nossa proposta orçamentária, já que envolve destinação certa e objetiva, sem qualquer exagero e tudo imprescindível ao nosso funcionamento básico", completou o vice-presidente do TJ-SP, desembargador Luís Soares de Mello.
Agora, os integrantes do Executivo farão a análise técnica do conteúdo da peça orçamentária do Judiciário paulista e a encaminharão à Assembleia Legislativa até 30 de setembro.
FONTE: CONJUR
quarta-feira, 29 de julho de 2020
LIVE -GREVE SANITÁRIA NO JUDICIÁRIO
NOTAS DE APOIO
REPERCUSSÃO DA GREVE
A greve sanitária ou ambiental é pela preservação da vida. Não é a recusa do servidor em trabalhar, pelo contrário, pois o trabalho remoto (home office) se mantém. A greve sanitária ou ambiental tem o objetivo de garantir a segurança do funcionário e do público atendido.
Formulário de adesão à greve:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSczOLya1myGxwg55OAg0BR9iFOx50Z5CK8uz64RKXQmr0s8Aw/viewform
Formulário sobre as condições no seu local de trabalho, em caso de ameaça ou assédio:
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfnviVQjCEdVGXiZo80qzdp_Ba4PN6f9WBoHk7B-GPaTPaw3w/viewform
Ato denúncia em defesa da vida no Fórum João Mendes
Assojubs e Sintrajus seguem comunicando sobre a greve sanitária nos fóruns da Baixada Santista
FONTE: ASSOJUBS
terça-feira, 28 de julho de 2020
MAIS APOIOS VINDO DE TODO O BRASIL - GREVE SANITÁIRA
Assojubs e Sintrajus comunicam sobre a greve sanitária nos fóruns da Baixada Santista nesta segunda (27/7)
APOIO DE TODO PAÍS À GREVE SANITÁRIA
segunda-feira, 27 de julho de 2020
PROCESSO DE REMOÇÃO SUSPENSO
Na Portaria nº 9898/2020 divulgada no Diário Eletrônico de Justiça (DJE), dia 27 de julho, TJ-SP suspende em 2020 a abertura do processo de remoção dos servidores em razão da pandemia pelo COVID-19
domingo, 26 de julho de 2020
OFÍCIO PROTOCOLADO - GREVE SANITÁRIA E AMBIENTAL e RESOLUÇÃO DA ASSEMBLEIA
sábado, 25 de julho de 2020
"ATERRORIZADOS"
A Federação das Entidades de Servidores Públicos do Estado de São Paulo informou ao Tribunal de Justiça de São Paulo que os trabalhadores não retomarão os trabalhos presenciais na próxima segunda-feira (27/7), conforme anunciado pela corte. Em vez disso, estarão em greve sanitária ou ambiental.

Contra retomada, servidores do TJ-SP anunciam greve sanitária
A decisão foi tomada após assembleia virtual e levou em conta o avanço da Covid-19 no Estado de São Paulo, com várias cidades no pico da doença e com o sistema de saúde em colapso. Para a associação de classe, a diminuição dos casos a ponto de reabrir o Judiciário ao trabalho presencial ainda é realidade distante.
"Entendemos que não é hora da volta ao trabalho presencial que deveria ter seu prazo estendido e com segurança, sem o que, ficaria o maior Tribunal de Justiça da América Latina, responsável por uma ampliação da pandemia com risco de vida dos servidores e de suas famílias", diz o comunicado endereçado ao presidente do TJ-SP, desembargador Geraldo Pinheiro Franco.
A Fespesp ainda informa que os servidores se sentem inseguros e "até mesmo aterrorizados" com a possibilidade de contaminação durante o trabalho presencial, inclusive porque haveria deslocamento para o local de trabalho. Isso significaria "risco iminente de contaminação dos servidores e de seus familiares e que, mesmo assintomáticos, poderão estar infectando os que estão a sua volta".
sexta-feira, 24 de julho de 2020
GREVE APROVADA EM ASSEMBLEIA - #NÃO É HORA DE VOLTAR
segunda-feira, 20 de julho de 2020
Com déficit de R$ 600 milhões, TJ-SP prorroga planos de contingenciamento
Em razão de "projeções de severa crise econômica no país, por força da epidemia de Covid-19", o Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu prorrogar até 31 de outubro os Planos de Contingenciamento de Despesas 1 e 2 formulados desde o início da crise sanitária.

Os planos tinham vigência até 31 de julho, mas tiveram que ser prorrogados, pois, segundo o TJ-SP, ainda "não foram suficientes para afastar o risco de encerramento do exercício em novo déficit orçamentário, assim como de extrapolação do limite de despesas de pessoal e sociais preconizado pela Lei de Responsabilidade Fiscal".
Atualmente, o déficit do tribunal é de R$ 600 milhões — R$ 300 milhões de 2019 e mais R$ 300 milhões previstos para 2020. Além disso, há projeção de que, em dezembro deste ano, o Judiciário paulista ultrapasse a marca de 6% de gastos com pessoal, índice acima dos 5,95% previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal.
"Caso o Poder Judiciário do Estado de São Paulo ultrapasse o teto de despesas de pessoal e sociais (5,95% da Receita Corrente Líquida), o Tribunal de Justiça deverá eliminar o percentual excedente nos dois quadrimestres seguintes, mediante a adoção das seguintes providências: redução em pelo menos 20% das despesas com cargo em comissão e funções de confiança; exoneração de servidores não estáveis; e exoneração de servidores estáveis, se as medidas constantes dos itens anteriores não forem suficientes para assegurar o cumprimento da LRF", diz a portaria publicada nesta segunda-feira (20/7).
Diante desse cenário, a presidência optou por prorrogar os dois planos de contingência. Entre as medidas adotadas, estão, por exemplo, racionalização do consumo de água, energia elétrica, telefonia e serviços dos correios, além da limitação do gasto com combustível a no mínimo 50% do valor usado no mesmo período de 2019 e também a revisão de todos os contratos, buscando a redução linear em percentual estimado em 25% para início de negociações.
Além disso, os planos estabelecem redução de 50% dos pagamentos em folha suplementar de juízes e servidores, ativos e inativos, salvo em relação a magistrados e servidores portadores de doenças graves comprovadas e com idade avançada (limite já estabelecido), e beneficiários de magistrados falecidos e que não receberam na ativa o que lhes era devido conforme decidido de longa data.
O tribunal também suspendeu a concessão de novas gratificações, a qualquer título, e também os afastamentos de qualquer natureza, salvo licenças saúde, maternidade, paternidade ou nojo (decorrente de morte de familiar), de magistrados de primeiro grau e servidores, e, ad referendum do Órgão Especial, de magistrados de segundo grau.
Leia a íntegra da portaria: