Como não houve uma resposta do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo à pauta de reivindicações da categoria, na tarde desta sexta-feira, 20 de abril, foi realizada uma nova Assembleia Estadual, na Praça João Mendes, região central de São Paulo, que deliberou a saída dos servidores em passeata até o Palácio da Justiça e a ida dos dirigentes até a Presidência ao Órgão no intuito de falar diretamente com o desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças.Os representantes foram recebidos pelos juízes assessores Marco Fabio Morsello, Airton Pinheiro de Castro e Ricardo Dal Pizzol, que argumentaram nao ser viável a tratativa com o presidente por não ter sido previamente agendada.
Aos diversos questionamentos das entidades, a resposta dos juízes assessores para o agendamento de uma reunirão é devido a visita do desembargador ao Colégio de Líderes da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo ( Alesp), pois Pereira Calças quer primeiro negociar um possível repasse de verba suplementar ao Judiciário para depois discutir com as entidades.
Para Michel Iorio Gonçalves, presidente da Assojubs e coordenador geral do Sintrajus, se nos anos anteriores foi possível uma reposição superior a 5%, o motivo deste ano o pagamento ser de apenas 1,81% é falta de vontade política. "Então, agora, vamos incendiar a Baixada Santista", frisou o representante em resposta à negativa do Tribubal em discutir sobre o interesse e direitos da categoria.
Sobre as sanções do Tribunal aos servidores por críticas em redes sociais ao auxílio moradia, defendido pelo presidente, foi lida durante a Assembleia uma nota de repúdio conjunta, manifestando total solidariedade aos funcionários e pela liberdade de expressão.
As entidades vão novamente protocolar um pedido de reunião urgente com a Presidência, independente da resposta da Alesp, pois entendem que o orçamento do Judiciário é suficiente para o pagamento de um percentual de reposição maior
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