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terça-feira, 2 de agosto de 2016

ATO EM DEFESA DO IAMSPE NA CAPITAL



“O Iamspe é nosso!” Com esse coro, SINTRAJUS e ASSOJUBS, representantes e trabalhadores de diferentes setores do funcionalismo do Estado de São Paulo reuniram-se na manhã desta quinta-feira, 28 de julho, à entrada do Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE), na Capital,  para mais um Ato Público Em Defesa do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual.Promovido pela Comissão Consultiva Mista do Iamspe, o Ato Público foi mais uma oportunidade de expor a luta realizada pela CCM para ampliação e melhoria no atendimento prestado pelo Instituto, que se mantém apenas com os recursos da contribuição compulsória mensal dos servidores, valor insuficiente para a demanda de cerca de um milhão e 300 mil funcionários, mais seus dependentes, em todo Estado.
A CCM, com suas comissões desmembradas em regiões e municípios, encabeça uma batalha histórica: a paridade financeira de 2% por parte do Governo. E resolveu este ano intensificar as manifestações pela cobrança dessa contrapartida, por transparência e fiscalização.A CCM Baixada Santista de Litoral Sul, na semana passada, deu o pontapé para as mobilizações. “E essa semente que plantamos já está dando frutos, tanto que haverá uma reunião com a Superintendência do Iamspe”, frisou Michel Iorio Gonçalves, coordenador geral do Sintrajus.
Para o dirigente, os servidores devem se manter em alerta por conta da proposta de transformar o Iamspe em Autarquia de Regime Especial, totalmente prejudicial, pois a inserção das Organizações Sociais no Hospital são uma brecha para desvios de verbas e superfaturamentos em contratações e obras: “As OS são ervas daninhas para destruir o serviço público”.
Rosângela dos Santos, diretora de Prevenção da Saúde, Higiene e Segurança do Trabalho do Sintrajus, reforçou aos presentes que apesar do Iamspe ser dos servidores públicos, pois foi erguido e é mantido por suas contribuições, em nada os funcionários podem opinar. “Não nos é permitido gerir o Instituto, nem eleger o superintendente, mas nossos 2% são descontados mensalmente. Temos que ir à rua divulgar e salvar nosso patrimônio, uma conquista da categoria!”“Saúde é uma questão que não pode esperar”, ressaltou Sylvio Micelli, presidente da CCM Iamspe e vice-presidente da Assetj. Para o representante, é preciso cobrar não só do Executivo. O Legislativo e o Judiciário devem se posicionar. “Governantes e gestores passam, só que nós continuamos. E essa luta é por todos que permanecem”, encerrou.
CalendárioNovas mobilizações em defesa do Iamspe já estão marcadas. No dia 1 de setembro serão organizados atos em frente aos Ceamas (Centros de Assistência Médico-Ambulatorial) do Estado. Antes disso, em 25 de agosto, haverá o Encontro Estadual da Comissão Consultiva Mista do Instituto.
Na Baixada SantistaNo dia 21 de julho, no período matutino, o Ato Público em Defesa do Iamspe aconteceu em frente ao Ceama Santos, coordenado pela CCM Regional Baixada Santista e Litoral Sul.Com trajes de palhaço, Assojubs, Sintrajus e demais representantes reivindicaram a contrapartida de 2% pelo Governo do Estado de São Paulo, um Conselho de Administração deliberativo, fiscal e paritário com a participação dos servidores na gestão do Iamspe, fim das terceirizações, inclusão de pediatria e obstetrícia no atendimento pela Sociedade Portuguesa de Beneficência (Santos), reativação do convênio com o hospital Santo Amaro (Guarujá), ampliação da rede credenciada de clínicas e laboratórios de imagem na região, procedimentos vasculares, de dermatologia, fisioterapia, ortopedia e oftalmologia.

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